segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Mais batismos em Itapocu

Das pessoas que continuaram estudando a Bíblia após o trabalho dos alunos do IAESC em Itapocu, 14 já se batizaram, foi o que informou o pastor Thomas Kloppe, distrital de Araquari-SC.

Louvamos a Deus por essas decisões e esperamos mais nesse segundo semestre.

Agora, a equipe da Escola de Missões fará um evangelismo no bairro dos Canudos, em Araquari. O objetivo é, até o final do ano, deixar um grupo organizado se reunindo regularmente ali.



domingo, 14 de agosto de 2011

Evangelismo em Araquari resulta em batismos



No primeiro semestre de 2011, a equipe da Escola de Missões do IAESC desenvolveu um projeto evangelístico no bairro Itapocu, na cidade de Araquari-SC. O projeto envolveu atividades como, pesquisa bíblica, visita, visitação, “arrastão” convidando para a Semana Santa, recepção, louvor, sorteio de brindes e pregação.
O objetivo de tal atividade é desenvolver nos alunos o gosto e a aptidão para o trabalho missionário. A Escola de Missões envolve aulas teóricas aos sábados pela manhã e aulas práticas como essas. Assim, os missionários entram em contato com a realidade do campo missionário, tornando a preparação mais eficaz.
Todos os domingos, uma equipe diferente de alunos do IAESC se deslocava para realizar o evangelismo. O envolvimento foi grande, e o interesse da comunidade permaneceu alto até o encerramento em Julho com uma festa batismal dirigida pelo pastor Walter Teixeira, onde três preciosas pessoas selaram o pacto com Jesus e muitas outras seguem estudando a Bíblia.
Para o pastor Isaac Malheiros, coordenador do projeto, foi empolgante ver os alunos se envolvendo na missão, demonstrando interesse missionário e até assumindo o púlpito na pregação.

Agradecemos a todos os alunos que se envolveram, à igreja de Itapocu e ao pastor Thomas Kloppe, distrital de Araquari, pelo apoio.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Missionários do IAESC ajudam a fundar igreja




A equipe da Missão Calebe do IAESC trabalhou na cidade de Monte Castelo-SC, cidade sem presença adventista. Foram dias intensos de trabalho, ações sociais, visitas e evangelismo. Como resultado,14 pessoas já foram batizadas e muitas outras seguem estudando a Bíblia. O IAESC teve o privilégio de ser pioneiro na Missão Calebe no estado de Santa Catarina. Os alunos receberam treinamento e motivação na Escola de Missões e partiram para campo com muita disposição.

Ao todo, foram 36 missionários, dentre alunos e professores. A professora Luciane participou da Missão e relatou tudo num diário virtual:
A cidade de Monte Castelo respirou Missão Calebe, e os frutos desse trabalho continuam sendo colhidos. O trabalho dos missionários do IAESC teve continuidade com os jovens missionários de Mafra-SC.
O IAESC tem um plano ousado para a Missão Calebe 2012.
Em breve, mais detalhes.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Aventura Solidária na Amazônia

Durante o mês de Julho um jovem catarinense participou de um projeto missionário da ADRA na Amazônia, ajudando as populações ribeirinhas.
O projeto tinha quatro objetivos: (1) atendimento médico e orientação sobre saúde preventiva; (2) reforma e ampliação de uma escola e construção da biblioteca da comunidade São Francisco do Camarão, em Coari; (3) construção de um posto de saúde na comunidade Colônia Paraíso, em Coari; (4) construção de uma embarcação (voadeira) para atender as comunidades do Rio Manacapuru.

Franklin Vitorino() é um jovem adventista de Indaial-SC, estudante de Educação Física, e nos contou como foi sua aventura solidária.

1) Como você ficou sabendo do projeto?
Fiquei sabendo, quando o nosso pastor Isaac Malheiros me mandou o chamado do Serviço Voluntário Adventista (SVA) pelo Twitter, e eu, meio desacreditado se era sério, aceitei. E realmente era sério, então ele me explicou o projeto e eu entrei no site dos voluntários adventistas.

2) Como foi o processo de inscrição?
Com a ajuda do pr. Isaac, me inscrevi no site do SVA. Teve muita papelada pra preencher recomendações, questionários, e muitos e-mail’s trocados com o pessoal da organização do projeto, inclusive com o pastor Landerson que é o criador do projeto. Além disso, ainda recebi da Margarete Zilz (secretária da USB)o livro “Passaporte para a Missão”, leitura obrigatória para os voluntários, bem útil para se preparar emocionalmente para a missão.

3) E a viagem até o local, como foi?
A viagem foi bem longa, mais foi gostoso. Fui curtindo. A primeira viagem de avião foi meio “tensa”: eu sai de Florianópolis 6:30h da manhã e cheguei em Manaus por volta de 1h da tarde devido a diferença de horário. A esposa do pastor Landerson me esperou no aeroporto de Manaus,e de lá fomos para o porto pegar o barco para Coari, em uma viagem de 30 horas!
Foi uma longa viagem num barco que chegava no máximo a 30km/h, dormindo em rede, e conhecendo melhor o pessoal do projeto. Não tínhamos muito que fazer no barco, mas foi divertido. Chegamos a Coari, e viajávamos cerca de 1 a 2h por dia para chegar às diferentes comunidades, geralmente durante o almoço ou durante a noite.


4) Quem participou desse projeto e como era o trabalho diário?
A maioria dos voluntários da “Aventura Solidária” era americanos, principalmente estudantes da Universidade de Loma Linda. Os poucos brasileiros eram estudantes de medicina do Amazonas, a família do pastor, e eu. Os americanos de Loma Linda estavam em outro barco, um pouco maior. O meu barco era mais variado: havia americanos de diferentes partes, estudantes de diferentes universidades, todos nós atendíamos juntos, nos dividindo nas diferentes funções do dia (inclusive cozinhar, limpar, carregar materiais).
Os atendimentos começavam normalmente as 8h da manha (para isso acordávamos as 5:30 para se arrumar, fazer o culto, tomar café) fazíamos uma pausa para o almoço entre 12:30 e 15h, onde geralmente íamos para outra comunidade. Então atendíamos das 15h até às 18h, ou quando acabasse a luz (tínhamos somente um gerador para luz).
O banho era ou no rio ou com a água do rio que era bombeada para a caixa. Já a água para beber era filtrada, levamos vários galões devido aos problemas de saúde provocados pela água local. Os lanches eram feitos por nós mesmos no barco, em revezamento.
O trabalho era sempre corrido. Como eu não sou médico nem dentista, ficava ajudando em tudo, com as crianças, ou traduzindo os americanos (creio que apenas dois falavam português).


5) Você ficou alojado onde?
Nos primeiros dias que ficamos em Manaus, fomos atendidos na casa do pastor Landerson (todos que ficaram no mesmo barco que eu).
Na viagem de 30h, dormimos no barco que chamavam de “barco de recreio”, onde cada um tinha que levar sua rede, banco, material pra dormir. Nos outros dias, ficamos no barco Luzeiro 1, o barco da ADRA, em companhia com a ASVAM em Coari. E na minha volta, fiquei na casa do Dr. Ricardo, um médico que me conheceu na noite em que cheguei a Coari, confiou em mim e me deu a chave da sua casa (e a senha da internet!) para ficar lá. Foi uma benção porque se não eu teria que ficar no porto, o que não é muito seguro lá em Coari.
Na maioria dos dias eu dormi em rede, apenas na casa do pastor e um dia na Luzeiro consegui dormir em um colchonete.


6) Você deve ter presenciado algumas coisas curiosas. O que chamou a sua atenção ali?
Um cara que realmente chamou minha atenção foi um rapaz que chamávamos carinhosamente de “Jungle Boy”. Ele era um cara com mais experiência de mata, que entrava na selva pra buscar animais, no primeiro dia pegou uma jibóia; no segundo, pegou um aranha; e no terceiro, pegou 6 jacarés!
Eram jacarés pequenos, mas no dia que voltei, ele pegou um jacaré de um metro e meio. O cara era fera!
Outra historia curiosa que aconteceu numa campal que estava acontecendo em uma das comunidades que passamos. Havia mais de 2 mil pessoas, e o pessoal estava se preparando para o batismo de sábado quando uma das pessoas que estava preparando o local foi ferroada por uma arraia. Mesmo assim o pessoal não desistiu de se batizar e foi fundo. Outro fato interessante era o pessoal que tinha animais de estimação excêntricos. Tinha uma menina que o macaco não desgrudava do pescoço dela, mesmo quando alguém tentava tirar ele abria o “berreiro”, fora o pessoal que criava porco e ovelha quase dentro de casa.
7) Qual foi o resultado desse trabalho?
Os números reais e finais do projeto eu pedi para o pastor Landerson mas infelizmente ainda não chegou nas minhas mãos. Eu sei que eram em média 20 extrações de dentes por dia, fora limpezas e escovas distribuídas, atendimentos médicos, distribuição de medicamentos, ultra-som, orientações sobre saúde preventiva e brincadeiras com as crianças.
Conseguimos doações para construir um posto de saúde flutuante, para guardar os medicamentos, e abrigar os voluntários que chegassem para ajudar.
Tudo isso foi muito bom mais as amizades também contribuíram para ser um projeto diferente, conheci muita gente diferente, conversávamos todos sem problema, ganhei presentes,e criamos um ambiente muito legal, apesar de ter chegado lá sem conhecer absolutamente ninguém.


8) Você já tinha o desejo de fazer algo assim antes? Ou o desejo nasceu com esse projeto?
Eu sempre tive vontade de fazer algo assim, mas ninguém nunca tinha me incentivado e eu também não tinha dinheiro. Fui graças ao incentivo do Pr. Isaac, da sua esposa Vanessa, do dr. Jorjan Cruz (nosso líder regional ), e também de meus pais e mais algumas pessoas que me apoiaram tanto no incentivo quando na parte financeira.
Agora eu pretendo ir a muitas outras missões. O pessoal já me convidou para estarmos num projeto na Bolívia ano que vem. Sonhar e tentar não custam nada.


9) Você não sentiu que perdeu as férias fazendo isso? Em nenhum momento você preferiu estar em casa, na praia, aproveitando as férias?
Com certeza, não. Na praia não faria tantos amigos, não me sentiria tão bem por ajudar pessoas, e não ia conhecer um lugar tão lindo como a Amazônia. Na missão eu realmente me senti em casa, no meio da família desde o primeiro dia. Foi uma experiência única. Eu gostaria de ter levado algumas pessoas comigo, mas nunca de ter ficado.
Foi totalmente diferente e totalmente louco. Uma passagem que eu sempre lembrava lá foi 1 Coríntios 1:8, que diz: “Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus.”
Nenhuma das pessoas que estava lá trocaria aquilo por ficar em casa dormindo ou na praia. Na semana anterior a da viagem, eu tive que trabalhar dobrado pra compensar as horas, mas tudo valeu a pena. Uma paz muito grande toma conta das pessoas ali, e parece que aquelas pessoas que estão sendo ajudadas na verdade estão nos ajudando, e você se sente realizado.

Para informações sobre o Serviço Voluntário Adventista, acesse: http://www.voluntariosadventistas.org